Nicodemos, há poucos e pelo pior!
Há 7 anos
De todos os hábitos a que nos entregamos, um reina sobre todos os outros no que se refere a malefícios quanto ao mundo futuro. Ê o hábito de ter chefes. O medo das responsabilidades, o gosto de se encostar aos outros, o jeito mais fácil de não ter que decidir os caminhos fizeram que a cada instante lancemos os olhos à nossa volta em busca do sinal que nos sirva de guia. Quando surge uma dificuldade de carácter colectivo, a primeira ideia é a de que devia surgir um homem que tomasse sobre os seus ombros o áspero martírio de ser chefe. Pois bem: pode ser que isto tenha trazido grandes benefícios em outras crises da História; nem vale por outro lado a pena saber o que teria sido a dita História se outras se tivessem apresentado as circunstâncias. Mas, na presente, a verdadeira salvação só virá no dia em que cada homem se convencer de que tem que ser ele o seu chefe. Ou, dentro dele, Deus.
Ontem, no CREU, falava-se sobre a felicidade... o sentido comum, quanto pensamos "nisto da felicidade", é termos pensamentos muito superficiais. Ser feliz é, muitas vezes, pensar assim:
Todas as semanas deparo-me com esta paisagem... se, por um lado, tenho uma paisagem magnífica... basta olhar lá para baixo (para o bairro) e perceber que o vida das pessoas que lá habitam está longe de ser magnífica...
Quem desejar decifrar ao longo da sua vida o código do altruísmo deve compreender e aplicar estes fenómenos: