O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas cobardias do quotidiano, tudo isto contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for susceptível de servir os nossos interesses. (José Saramago)15/08/2009
Para pensar...
O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas cobardias do quotidiano, tudo isto contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for susceptível de servir os nossos interesses. (José Saramago)Partida...
Dizem que a terra por lá é vermelha... e que quando chove fica no ar um "cheirinho a África"! Desta vez, ao viajar, poderei suspirar novamente: "África"... Chuva densa diariamente, falta de electricidade e de água canalizada, gente dócil e acolhedora, taxis inesquecíveis, um sol e uma lua imperdíveis... Encontrarei isto, com toda a certeza, e muito mais!Procuro o meu embondeiro... (se o Principezinho tinha um, eu também tenho!!). E debaixo do meu embondeiro espalharei todas as minhas lembranças, todas as minhas recordações... aí sim, vou poder saborear a minha chegada a África!
Diz quem por lá andou muito tempo, que aquele continente tem um sussurro incessante... chama-te e desafia-te a vivê-lo intensamente. Esse sussurro inquietante move-me, transporta-me...
11/08/2009
A pedido de muitas famílias...
07/08/2009
Os 4 mosqueteiros!
Eles vão-se juntar de novo... talvez para recordar os bons velhos tempos, talvez para continuarem a fazer "das suas" mas aquilo que me alegra mais é saber que vou estar com as 3 pessoas com quem mais partilhei nos 5 anos da faculdade: Cinfães, Costa, Viseu e Carneiro, os 4 mosqueteiros reunem-se hoje, em Viseu, e voltam a vestir o seu traje!Tenham cuidado... tenham muito cuidado, eles ANDEM aí!!!!
05/08/2009
Gambozinos II
04/08/2009
Gambozinos II - Regresso

Fui à Wikipédia procurar respostas...
"Os gambozinos são seres imaginários que, segundo a superstição popular, vivem no campo, embora algumas espécies já tenham se adaptado e hoje também se possam encontrar nos recantos sombrios e húmidos dos parques de algumas cidades. No dicionário, são descritos como uma espécie de pássaros ou peixes, embora haja quem ache que possam ser parecidos com o pirilampo, com o dragão marinho ou com o ouriço. Há quem ache que são seres da família dos vegetais que vivem debaixo da terra; no começo do século XX houve quem os descrevesse apenas como “pequenos bolbos de uma espécie de lírio” que podem ser comidos. A ideia que se faz destes seres varia conforme a imaginação de cada um.
O glossário escutista define estes seres como um “animal de características especiais, nocturno, e que é muito difícil de caçar. Normalmente caçam-se nos acampamentos.”
A caça aos gambozinos faz-se geralmente de noite, é muito popular em Portugal e em várias regiões da Espanha, como na Galiza, onde a estação de caça está aberta o ano inteiro, e não requer nenhuma licença especial para a prática desta actividade. A caça ao gambozino não visa a obtenção de alimento mas a conservação de tradições, é por isso considerada um desporto. Tradicionalmente são usados sacos de sarapilheira para os capturar. É tradição organizar caçadas aos gambozinos e convidar pessoas ingénuas para ir junto. Frequentemente, são levados nestas caçadas irmãos ou sobrinhos mais novos; é por isso visto como um desporto de família.
A caça aos gambozinos é considerada uma prática ancestral, e, conforme conta Ferraz (1895) no fim do século XIX, quando alguém concordava em ir à caça dos gambozinos “[…] levavam-na uma noite sombria a um sitio escuro e medonho, e collocavam-na com um saco aberto ao pé de um buraco, como para agarrar nella os gambozinos, que costumavam sahir por alli; e assim deixavam ficar o incauto, às vezes, até pela manhã indo-se embora, sob qualquer pretexto, a pessoa que o lá levou”. Em algumas regiões do País a tradição conta também que se deve levar uma lanterna a qual, quando se chega ao lugar desejado, é apagada deixado o ingénuo às escuras e saindo logo de seguida quem para lá o levou. Para atestar a antiguidade da tradição, Ferraz comenta ainda que “[…] d’este costume se não contam casos modernos, mas antigos, não se apontando mesmo ninguém que se tenha sujeitado a semelhante caçada”.
Embora não haja notícia de alguém que alguma vez tenha visto um gambozino, é "frequente" ouvir um ou outro fanfarrão dizer que já caçou dois ou três gambozinos, só para se vangloriar.
Acredita-se que o canto de algumas espécies de gambozinos têm propriedades especiais, que podem ser identificadas nos seguintes versos de João Monge:
- “O teu coração parece
- Uma pedra sem destino
- Dizem que só amolece
- Ao canto de um gambozino”

